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Ciclos

  • Foto do escritor: Fabi Weber
    Fabi Weber
  • 11 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de fev. de 2021

Eu sou o tipo de pessoa que acredita em começo, meio e fim. E acredito que uma vida é feita de muitos começos, meios e fins. Pense em quantos amigos entraram e saíram da sua vida, quantos namorados e peguetes você teve ao longo da sua vida e a maneira com que eles apareceram e depois desapareceram delas. Isso sem falar naquela cor de esmalte que você usa exaustivamente durante um período e depois desencana dela. Pois é. A gente com a gente mesmo é a mesma coisa.

Acredito que tudo na nossa vida é formada por mini ciclos que quando agrupados, tornam-se um grande ciclo, uma coisa única. São como bolhas de sabão: assopramos, elas surgem e depois vão estourando pouco a pouco até desaparecerem, até assoprarmos novamente e a história se repetir. Nossas primeiras vezes tentando fazer bolhinhas de sabão quase sempre são desastrosas mas pouco a pouco vamos ganhando habilidade e aprendemos a fazer bolhinhas mais bonitas, grandes e duradouras. Ás vezes, precisamos deixar aquela bolha pequena tão bonita desaparecer para que ela abra caminho para outra nova. E sim, os minis e grandes ciclos, bem como as bolhas, também tem seu fim, o desapego quando necessário e também seu recomeço, com direito a bagagem extra de experiências com erros, acertos e tentativas.

E assim como as bolhas, aqui se encerra um desses grandes ciclos e começa um novo. Depois de alguns meses conturbados, hoje se encerra mais um ciclo. Estou aprendendo a levar a vida com mais leveza, sem tantas auto-cobranças, sem neuras, sem ansiedade e sem antecipar desfechos de mini-ciclos que poderiam ser diferentes, sem roteiros. Ficam as coisas boas, o que aprendemos com as ruins e enfim, um novo ciclo com mais maturidade e experiência, como as nossas várias tentativas de fazer nossas bolhas de sabão perfeitas.


 
 
 

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©2020 por Fabiana Weber.

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