Filhos

Decisão para a vida toda. Você tem que pensar muito se quer ter um filho. Precisa planejar, decidir, saber se tem grana, se tem maturidade. Ao mesmo tempo, se você pensar MUITO, você não tem filho nunca. Eu não sei se esse é o meu lugar de fala, pois só tenho uma filha. Mas talvez a Angelina Jolie, que tem 6 ou sei lá, Gilberto Gil, enfim!

Criar um ser humano não é brincadeira. Os primeiros meses de uma criança são muito difíceis (não estou desencorajando ninguém que esteja pensando em ter um filho). Você nunca - e eu friso, nunca - mais dorme igual.

E acredito também que não tem momento certo. E a maternidade é algo legal. Tirando a questão machista dos vários ângulos, ela é legal. Por que digo isso. Primeiro que voltar ao mercado de trabalho é penoso. Ninguém pergunta para o recém pai: Nossa, você está aqui e com quem ficou sua filha? Segundo ponto, a mulher possui o bendito relógio biológico. Ou seja, a natureza por si só, é machista.

Parti para minha bandeira feminista, então voltando! E claro, óbvio e com certeza, não significa que não é importante. É importantíssimo falarmos sobre isso. Mas deixo para uma próxima resenha.

Ser mãe te faz analisar a relação com a sua mãe. Temos aqui dois lados. Aquele que você compreende e perdoa ou aquele de não querer reproduzir jamais e pensar: Nunca farei isso com minha filha! Ah, e mais uma situação considerável, é a repetição de comportamento. Você age, sem perceber, ipsis literis, conforme sua mãe fazia. Isso é perigoso e você precisará de análise, com certeza!

Muito surreal é saber que a criança até os 7/8 meses não sabe distinguir que a mãe, não faz parte dela, não é a sua extensão. E em contra ponto disto, a mãe também precisa estar ciente que sua filha é uma outra pessoa e claramente, não é sua extensão. Louco, né?

Por fim, uma regra é básica, valiosa e única para todas as mães, amor! Dê amor aos seus filhos e metade do caminho estará completo.